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Doenças obstrutivas extra-cranianas - doenças das artérias carótidas

  • Foto do escritor: Andréa Kafejian
    Andréa Kafejian
  • 16 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 10 de jan.

A mesma aterosclerose que entope as artérias das extremidades podem acometer as artérias carótidas, de várias formas: assintomática, com sintomas neurológicos transitórios que duram segundos ou horas, menos que 24 horas e regridem ser deixar sequelas, sintomas que muitas vezes não são valorizados como: perda da memória, perda de força do braço e da perna, perda da visão de um lado, alteração da memória entre outras, sintomas muitas vezes sutis, mas que podem ser decorrente de uma placa de ateroma nas artérias carótidas que levam o sangue ao cérebro. E o mais temido dos sintomas, o AVC (acidente vascular cerebral) que pode já levar a um déficit motor, de fala, de memória, alterações da cognição, muitas vezes irreversível e podendo até levar a óbito. A detecção precoce da doença permite medidas de tratamento preventivo que evitarão os desfechos desfavoráveis.


Como é feita a avaliação das artérias carótidas no check-up vascular?


A avaliação clínica com um especialista é fundamental, avaliação dos sintomas e nos casos assintomáticos com pelo menos um fator de risco para a aterosclerose, o check-up deverá ser realizado. A palpação dos pulsos na região do pescoço e membros superiores, deverá ser feita, a análise da circulação geral das extremidades, ausculta dos trajetos arteriais.


O Doppler colorido de ondas pulsáteis é um exame não invasivo que consegue avaliar o estado das artérias carótidas e vertebrais, que estão envolvidas em levar sangue do coração para o cérebro. outros exames como angiotomografia, angiorressonância, arteriografia cerebral, tomografia cerebral e outros exames também podem ser necessários.


Tratamento das doenças obstrutivas extra-cranianas - doenças das artérias carótidas:


Clínico - controle dos fatores de risco, medicamentos que auxiliam no controle da evolução da doença e na melhora dos sintomas neurológicos transitórios citados no texto acima.


Endovascular - para casos selecionados, um catéter é introduzido na artéria carótida com obstrução e realiza-se a angioplastia e colocação de “stent”, para tratamento da obstrução.


Cirurgia convencional - em casos selecionados será necessário a realização de retirada da placa de ateroma (técnica denominada endarterectomia) para restabelecer o fluxo e prevenir um AVC.


Atenção!

Se o paciente começar ter um quadro de alterações neurológicas súbitas como perda da fala, da cognição, do movimento de um lado do corpo entre outros, o paciente deverá procurar o pronto atendimento o quanto antes, muitas vezes nas primeiras horas o quadro pode ser estabilizado e tratado evitando-se sequelas, isto depende de uma série de fatores, como extensão do quadro, causa do AVC e condições do paciente.


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Profa Dra. Andréa Paula Kafejian Haddad

CRM 65244 | RQE 101.655

 
 
 

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