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Lipedema: mitos e verdades que você precisa conhecer

  • Foto do escritor: Andréa Kafejian
    Andréa Kafejian
  • há 16 minutos
  • 2 min de leitura

O lipedema ainda é uma condição pouco reconhecida e frequentemente confundida com obesidade ou retenção de líquidos. Por isso, é comum que mulheres com lipedema passem anos sem diagnóstico ou recebam orientações inadequadas. Hoje, vamos esclarecer alguns mitos e verdades sobre essa doença vascular crônica que merece atenção.


“Lipedema é a mesma coisa que gordura localizada.”

Mito. O lipedema é uma alteração crônica do tecido adiposo, principalmente nos membros inferiores, com dor, sensibilidade e tendência a hematomas. Diferente da gordura comum, ele não responde a dietas e exercícios da mesma forma.


“Só mulheres têm lipedema.”

Verdade. A condição é muito mais comum em mulheres, geralmente com início ou piora após alterações hormonais como puberdade, gravidez ou menopausa. Casos em homens são extremamente raros e geralmente associados a alterações hormonais importantes.


“Lipedema é causado por má alimentação.”

Mito. Embora o excesso de peso possa agravar os sintomas, a causa do lipedema é multifatorial, com forte componente genético e hormonal. Mulheres magras também podem ter lipedema.


“O lipedema tem tratamento.”

Verdade. Apesar de não ter cura, o lipedema pode ser controlado com mudanças no estilo de vida, fisioterapia, drenagem linfática, terapia compressiva e, em alguns casos, cirurgia (como a lipoaspiração especializada). O diagnóstico precoce é fundamental para evitar o agravamento.


“Quem tem lipedema sempre incha muito.”

Parcialmente verdade. O lipedema pode ser acompanhado de linfedema em estágios mais avançados (o que chamamos de lipo-linfedema), mas nem toda paciente apresenta inchaço intenso nas fases iniciais.


O mais importante é entender que o lipedema não é um problema estético, mas uma doença que precisa de diagnóstico e acompanhamento especializado. Se você percebe dor, peso nas pernas, sensibilidade aumentada ou gordura desproporcional nos membros inferiores, procure uma médica vascular para avaliação.


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Profa Dra. Andréa Paula Kafejian

CRM 65244 | RQE 101.655

 
 
 

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