top of page
Buscar

Pé diabético

  • Foto do escritor: Andréa Kafejian
    Andréa Kafejian
  • 16 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 10 de jan.

O paciente diabético pode apresentar alterações das grandes e pequenas artérias, alteração dos nervos das extremidades e um risco maior de infecção.


A própria doença aterosclerótica pode ocluir as artérias, porém nos pacientes diabéticos em algumas situações as alterações podem ser mais agressivas.


O pé diabético é uma enfermidade mais ampla envolve alterações dos nervos - o pé perde a sensibilidade, ocorre uma deformidade do pé com alterações da morfologia do pé, alterações ósseas proeminentes que podem levar a lesões da pele que podem pôr em risco a extremidade. A alteração das artérias que levam a uma situação de isquemia (falta de sangue) pode levar a perda do membro. E ainda o risco maior de infecção, quando esta ocorre termos o pé infeccioso, essas alterações podem estar presente simultaneamente o que torna o quadro mais grave.


A diabetes é uma doença que vem aumentando a sua incidência na população, o acometimento da extremidade muitas vezes é súbito e pode evoluir para formas graves com risco de perda do membro, inclusive em pacientes mais jovens. Medidas simples preventivas e a avaliação da extremidade em relação a chegada do sangue, com análise do estado das artérias e a avaliação também da sensibilidade do membro, podem salvar a extremidade e evitar complicações maiores.


Como é feita a avaliação do paciente diabético no check up vascular?


Serão avaliadas as artérias da mesma forma do paciente não diabético, como citado no item acima avaliação das artérias. Além das alterações das artérias, a avaliação dos nervos por análise da sensibilidade das extremidades será realizada. Vale ressaltar que a perda da sensibilidade pode levar a danos catastróficos, o paciente pode não sentir um sapato apertado, um prego no sapato, pisar numa pedra ou areia quente e com isso desenvolver lesões na extremidade, que colocarão a mesma em risco.


Tratamento do Pé diabético:


Cirurgia de revascularização por método endovascular ou aberto, para melhorar a circulação do membro, quando necessária.


Cirurgia de desbridamento e amputações nos casos de infecção, necrose, muitas vezes se faz necessário a ressecção de áreas desvitalizadas e infectadas.


Terapia fotodinâmica em alguns casos selecionados, pode ser utilizado este método que através da utilização de um corante azul, associado com um feixe de luz consegue debelar infecções e ajudar na cicatrização de lesões ulceradas no pé diabético.


Medidas e orientações preventivas - cuidados com os pés, adaptação de calçados e outras orientações que irão prevenir complicações e evitar a perda

da extremidade.


-


Profa Dra. Andréa Paula Kafejian Haddad

CRM 65244 | RQE 101.655

 
 
 

Comments


LOGO DRA ANDREA.png
bottom of page